domingo, 29 de junho de 2008

AVAR 2008: Ano Vocacional Agostiniano Recoleto

Como Tudo Começou:

No dia 6 de janeiro de 2007, Solenidade da Epifania do Senhor, o Prior Geral da Ordem dos Agostinianos Recoletos, o padre frei Javier D. Guerra Ayala, dirigiu uma carta à toda a Família Agostiniana Recoleta na qual declara o ano de 2008 como o Ano Vocacional Agostiniano Recoleto.

Com esta declaração se dá cumprimento à Ordenação do último Capítulo Geral da Ordem (2004) que convida a secundar a ação do Espírito e a investir as melhores energias na atividade vocacional, especialmente em uma adequada dedicação à pastoral juvenil.

O Prior Geral assinala a oração ao Senhor e o exemplo da própria vida como os melhores meios para um apostolado vocacional eficaz. Também indica que o livro Refletir e Orar pela Vocações (2003) e o Plano de Pastoral Vocacional da Ordem (2004) são materiais úteis para preparar este evento.

O Secretariado Geral de Pastoral Vocacional e Formação Inicial, em sua reunião plenária celebrada de 6 a 9 de março de 2006, propôs um amplo programa para o Ano Vocacional. Com ele se pretende, entre outros objetivos:

- animar os religiosos a viver sua vocação,
- impulsionar uma cultura vocacional comunitária,
- promover o trabalho em equipe dos agentes de pastoral vocacional,
- integrar a pastoral vocacional na pastoral de conjunto e
- incrementar a participação dos leigos.


. . .


Fonte: NotitiaeOAR Janeiro-Abril de 2007, página 7.
NotitiaeOAR é o informativo
da Ordem dos Agostinianos Recoletos
editado para e sobre a Ordem

Frei Sérgio Bonadiman participou da reunião plenária (março 2006) representando a Província Santa Rita de Cássia. Para mais informações sobre a Província e Vocações, acesse:







fraternalmente, frei Mason


O blog-fórum AVAR 2008 conta com sua participação. Basta enviar sua contribuição. Clique em "comentários" logo abaixo. A publicação é automática.

domingo, 22 de junho de 2008

Famílias Religiosas - 4a. parte

Como a comunidade religiosa
está estruturada?


A maioria das grandes comunidades religiosas funcionam em três níveis: internacional, regional e local.

O nível internacional representa toda a Ordem. Neste nível, a autoridade está com o Prior Geral junto com seu conselho.

O nível regional representa a divisão administrativa conhecida como província. Neste nível, a autoridade está com o Prior Provincial junto com seu conselho.
O nível local representa uma comunidade, uma “casa”. Neste nível a autoridade está com o Prior (local) e seu conselho.

Note que os responsáveis principais tanto pela Ordem, pela Província e pela Casa trabalham em conjunto. Nem poderia ser diferente já que as comunidades religiosas caminham em comunidade.

As leis das comunidades, de cada família religiosa, são conhecidas com o nome de Constituições, que vem a ser o relacionamento de governo e bem-estar entre todos os membros da Ordem. As Constituições estabelecem direitos e deveres para todos.

O Vaticano deve aprovar as Constituições de todas as Famílias Religiosas internacionais. A Ordem dos Agostinianos Recoletos é internacional pois está presente em 19 países e, portanto, seu funcionamento acontece nos três níveis: local, regional e internacional.

O sistema governamental das famílias religiosas tem o alcance dentro da vida própria da comunidade. Portanto, seus membros estão sob a autoridade dos Priores da Ordem/Província/Comunidade e servem à Igreja em sintonia com a Igreja, os bispos de cada diocese e o Papa.

Comunidades nacionais (famílias religiosas que não têm alcance internacional) ou locais (como os diocesanos), por natureza não possuem um ou mais dos níveis organizacionais acima mencionados. Todas elas, no entanto, orquestram seus direitos e responsabilidades para o crescimento do Povo de Deus e sua Igreja. Todas as famílias religiosas trabalham para a construção do Reino de Deus.

Conheça mais a Província Santa Rita de Cássia
acessando seu site:
www.santarita-oar.org.br
fraternalmente, frei Mason

domingo, 15 de junho de 2008

As famílias religiosas - 3a. parte


As diferenças entre as famílias religiosas

Historicamente, uma das primeiras distinções entre os religiosos aconteceu entre os que escolheram viver sozinhos como eremitas (anacoretas) e os que preferiram viver em comunidade (cenobitas). Com o passar do tempo, na história da Igreja, o que prevaleceu foram os que viviam em comunidades (os cenobitas).

Entre os religiosos que vivem em comunidades, a diferença mais significante se encontra entre os que são contemplativos e os que levam uma vida mais ativa, num equilíbrio entre oração e ministério. Não é uma questão se ou um ou outro estilo de vida: toda comunidade deve estar engajada em oração e ministério. Algumas comunidades, no entanto, dão mais ênfase em um dos aspectos, contemplativo ou ativo.

A comunidade dos Trapistas é um exemplo de uma das famílias religiosas mais antigas em que a ênfase maior de suas atividades está na contemplação; um dos primeiros exemplos de vida ativa é a família religiosa dos Jesuítas, que passam a maior parte de seu tempo em ministérios como o ensino e trabalho missionário.

Os Agostinianos Recoletos se encaixam entre estes dois estilos de vida em comunidade religiosa. Eles dão ênfase tanto à oração quanto à vida ministerial. O Papa Paulo VI uma vez chamou os Agostinianos Recoletos “Apóstolos Contemplativos”.

O estilo de vida (mais contemplativa ou apostólica) influencia outras distintas qualidades e qualificações de uma comunidade religiosa. A maneira de se vestir, as obrigações dentro da comunidade e a interação da comunidade com os fiéis leigos são algumas das maneiras de se expressar e viver essas distinções.

Contudo, contemplativos e ativos trabalham em conjunto para a construção do Reino de Deus.


.
Acesse o site da Província Santa Rita de Cássia em:


fraternalmente, frei Mason

domingo, 8 de junho de 2008

As famílias religiosas - 2a. parte

O surgimento das comunidades religiosas na Igreja Católica

Os Beneditinos, Dominicanos, Franciscanos, Jesuítas, Agostinianos e tantas outras comunidades (famílias) religiosas na Igreja existem pois é resultado da moção do Espírito nas circunstâncias da história humana.

Desde o começo da Igreja houve indivíduos que, inspirados pelo Evangelho de Jesus, se tornaram discípulos do Salvador. O discipulado é expresso de diversas maneiras por causa da personalidade única de cada um, de circunstâncias históricas inequívocas e de necessidades específicas.

Os fundadores/inspiradores das grades comunidades (=famílias) religiosas – Benedito, Domingo, Francisco de Assis, Ignácio de Loyola e Agostinho de Hipona, só para citar alguns – tiveram um carisma atraente e significativo o suficiente para agregar seguidores.

Alguém comparou as comunidades religiosas com um buquê de flores. As flores são representativas dos ensinamentos do Evangelho e são as mesmas para todo mundo. Mas para cada pessoa que for dada o ramalhete de flores vai organizá-lo em um vaso de maneira diferente, criando assim um arranjo único tendo como ponto de partido material o mesmo material básico. Acontece o mesmo com as famílias religiosas.

As diferenças nas famílias religiosas fazem com que cada uma complemente a outra e assim a riqueza da Igreja é enorme. Praticar diferentes funções e atender a diversas necessidades do Povo de Deus é similar à analogia do Corpo de Cristo empregada por São Paulo. Nela, os diferentes membros trabalham para o bem comum, embora cada um preste um serviço variado.
. . .
Acesse o site da Província Santa Rita de Cássiae
e conheça melhor a família agostiniana recoleta:
www.santarita-oar.org.br



fraternalmente, frei Mason

terça-feira, 3 de junho de 2008

As Famílias Religiosas - 1a. parte

A Congregação ou Ordem Religiosa na Igreja Católica

Toda Congregação e Ordem são comunidades religiosas. Uma comunidade religiosa é um grupo de homens ou mulheres que se unem pela fé de maneira mais estreita e radical. Eles professam publicamente servir a Deus e seu povo através da imitação de Jesus Cristo e vivem este modo de vida para concretizar sua missão de amor ao mundo.

Muito embora todos os cristãos são chamados, pelo Batismo, a viver sua vocação imitando o Cristo pobre, casto e obediente, os membros de uma Congregação ou Ordem Religiosa se unem por meio dos votos públicos e formais de pobreza, castidade e obediência.

As Congregações e Ordens são sancionadas pela Igreja e governadas por Constituições (leis) próprias. A Ordem dos Agostinianos Recoletos (OAR) é uma dessas famílias religiosas.

"A perturbação é contrária à ordem. A ordem consiste em abandonar as coisas carnais dirigindo-se às espirituais, não em precipitar-se das coisas espirituais às carnais"
(Agostinho, Comentário à Carta aos Gálatas 20)


conheça mais a OAR através do site
da Província Santa Rita de Cássia:


fraternalmente, frei Mason